domingo, 23 de agosto de 2015

Troféus dos Pobres


Música de Mário Rocha, arranjo meu.

2 comentários:

Pintamononas disse...

O Rochinha é sempre o mesmo maduro! Come os galos que a vizinhança criou, uns assados e outros de arroz, bebe~lhe umas pingas da Ermelinda, depois pinta-lhes a cabeça e crista do digerido galináceo com as cores do arco-íris e tinta Robiallac, depois prega-as numa canhota mal afeiçoada e chama os intelectuais(?) para lhes vender a obra maestra na "arte na leira" melhor, mais correcta e condizente seria na "arte na adega"! Bem apanhado negócio:- Come os "pitos" e vende a cabeça dos ditos aos pacóvios de passagem. `É, como diriam os nossos "hermandinhos galegos" que em finais do século XIX iam trabalhar como aguadeiros para Lisboa e que depois escreviam á família a contar as idiossincracias do emprego. "Moi boa é Lisboa, forram-se moitos cartos c'o a auga! A auga é deles e nós bendemo-la"! Parabéns Rochinha tu sabe-la toda, e mais que isso, de costas ao alto!

capitão disse...

Caro Pintamononas:
O seu comentário deixou-me confuso, pois parece enaltecer um eventual “chico-espertismo” de Mário Rocha, ao mesmo tempo que me tenta insultar de “pacóvio de passagem”.
Há anos que ouço uma história, de um colega de faculdade do meu pai, de alcunha “o velhote” que, embora abastado, se gabava de “esmifrar” incautos. É esse espírito, o que só consegue ver em Mário Rocha? Será que o homem não tem qualquer capacidade criativa que o valorize?
Calculo que o deve conhecer bem, já que ele é natural de Perre, onde a tradição manda que romanceie tudo o que possa parecer insólito, ou Perre não fosse um dos três centros do universo a par de Paris e Londres.
Quanto ao preço que paguei pelas cabeças dos galos, em barro pintado, pareceu-me mais que justo. A trave onde estão colocadas, estava no meu terreno à espera da lareira. As abraçadeiras em ferro custaram 5 euros e a gravação em baixo 10. A zona da casa onde pus a composição ficou mais agradável.
PS: Eu não invejo a vida nem os lucros dos aguadeiros, nem daqueles que prestam um serviço mal remunerado, onde incluo a maior parte dos “artistas plásticos” mesmo que alguém os ache andarem “de costas ao alto”.