terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O meu amante de domingo



Cara Alexandra:

Gostei! Li-o duas vezes. A primeira de um fôlego, a segunda porque agora ando atento a “Escrita Criativa” e pareceu-me um bom livro para lhe analisar o esqueleto.
O tema é claramente do meu agrado. Há que acabar com essa gente que se encosta em amizades, para depois, impunemente, roubar ideias e trabalho de muitas horas, para o expôr, com desfaçatez, como se fosse seu.
Morte a esses “filhos da puta!” ... Pim! ... como diria o Almada.
Quem se veste de sensatez e de sucessos imerecidos, devia sucumbir sob os cinco dedos da pata de um elefante da Índia, a tal que difere dos de África, que só têm quatro. ... Pim!
Estou contigo também, no que respeita a mecânicos a dizer “póssamos” ou “vareia”, a que junto empregadinhas do shopping a escrever “debe daber” ou “eu vou ir ser o que eu era”.
Quanto aos Nosferatu’s que por aí andam à caça de quem se lhes põe a jeito, nada a acrescentar. Nem sempre a vítima é inocente.

Confesso que é o quarto livro teu que leio e me surpreende. Este mais que os outros. Pela ousadia da linguagem e das situações. Assim sem meias palavras. Que eu não sou do Canidelo, mas nasci no Alto da Fontinha!

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